Ordem

distraction

Por vezes ponho-me a pensar na necessidade que tenho de planear: estava a pensar na leitura. Eu gosto de ler uma imensidade de livros: romances de cordel, literatura clássica, literatura moderna, fantasia e ficção de todo o género, poesia clássica e moderna, livros teóricos científicos, auto-ajuda, espirituais, cozinha, etc., etc. Se não planear os meus momentos de leitura, distribuindo esses diversos tipos de livros, não leio nada. Os dias vão passando e eu não leio. O mesmo se passa com os filmes. Adoro ver filmes e séries. Tenho um tesouro aqui ao lado a olhar para mim, mas se não me “obrigo” a vê-los, nunca o faço e o tempo passa e eu perco tantas oportunidades.

É por isso que gosto tanto de planear. É uma necessidade absoluta que tenho. E vejo os efeitos positivos de quando o faço. Ando muito mais feliz e satisfeita.

E, se pensarmos bem, o mesmo se passa com o tricot: sem planos, só começo e não acabo nada. É o caos!

Acho que tem muito a ver com a minha tendência para ter a cabeça na lua e de ser sempre tão distraída.

Realmente sou uma pessoa 100% entrópica e por isso tenho tanta necessidade de planear e seguir o plano para conseguir fazer alguma coisa, até divertir-me. E isso não impede a espontaneidade porque se surgir algo de novo no momento que me atraia mais, posso fazê-lo.

O problema é que sem plano não faço nada, nem o planeado, nem o espontâneo. Fico no marasmo.

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